Tava lendo um texto escrito por um grande amigo sobre filhos... os filhos... nossos filhos. Fiquei muito feliz em conhecer um cara tão sensível e tão pai; ele conseguiu trocar por palavras sua vida (conheço um pouco da vida dele, afinal somos amigos) não que eu não seja tão pai assim ou assado, eu sou um paizão... pelo menos eu me acho. Causo as vezes uma certa estranheza para os meninos quando sou rígido, firme... tudo tem sua hora. Adoro vê-los me ensinar coisas novas... e até coisas velhas que eu não me liguei muito em aprender. Video game e computador, são coisas desse mundo, do mundo deles, do nosso mundo (por muito tempo foram do outro mundo pra mim) que em alguns momentos sou mordido como por um cão raivoso; mas pra eles, parecem coisas que vendem na padaria junto com pão e manteiga... me espanto como já nascem sabendo das coisas hoje em dia. Crianças... as vezes crionças... comprovam dia a dia que nossa vida tem um propósito... pode ser que a gente esqueça disso por instantes, mas eles nos lembram - nem que seja quando sujam a roupa com creme dental bem na hora de sair, justamente quando estamos atrasados...rs. Troca de roupa rapá e vumbóra. Ou quando te perguntam: o que é um orgasmo pai? Como é que eu nasci? As nuvens são feitas de algodão mesmo? Por que o Flamengo só ganhou um mundial? Perguntas simples... pra eles tudo é simples. Discutem futebol, me corrigem as primeiras palavras em inglês, preparam até café na cama pra gente... que honra!!! E quanto eufóricos ficam na hora de entregar o boletim, de mostrar que botaram pra quebrar nas notas... ahhh!!! Num sei até quando, mas é muito bom isso. Verdades são os pratos do seu cardápio, desconsertando os ditos consertados. Filhos, como é bom tê-los... nos colocam onde temos que estar... e sem pestanejar agradeço por estar ali ou onde quer que seja... pra eles, por eles. Valeu Paulo Nieto D'erico pelo belissímo depoimento de amor por seus rebentos... me fez parar um pouco e ver que nada mais somos do que tão somente os ladrilhos do início da estrada destes, que um dia serão de outros ou de outras por momentos curtos ou longos, mas que pra sempre serão nossos... filhos.
Essa sua qualidade eu sempre alardeei aos quatro cantos. Sou seu amigo, conheço o pai que é! Sei como Arthur e Pedrinho têm respeito, admiração e, sobretudo, amor por você.
ResponderExcluirVocê tem toda razão quando diz que nós, pai e mãe, somos para eles apenas o ponto de partida nessa aventura que é a vida, mas até ser dada a largada pra valer nós já os fizemos dar várias voltas de reconhecimento, e em qualquer sinal de pane, mínima que seja, eles sabem que podem voltar aos boxes que vão ter um tratamento de equipe de primeira, sempre!
Obrigado pelo elogio, eu os recebo com honra e te mando de volta. Sem falsa modéstia, que bom seria se o mundo tivesse pelo menos um pouco mais de pais parecidos conosco.
Ps.: Se você quiser eu digo porque o flamenguinho só tem um título. hehe. Abraço.
Poxa... ultimamente ando mais sensível com as crianças que encontro por ai, já que não tenho filho, nem sobrinho ou afilhado. rs! O que mais me chama a atenção nos pequenos é a espontaneidade e essas perguntas que você citou. Acho que faz a gente refletir de forma mais leve sobre determinados assuntos.
ResponderExcluirQuanto aos filhos, quando eu os tiver, não agora, quero ser uma mãezona! =]