E chegou o dia... acordar, correr, aprontar, acertar, definir... 2oh? Cadê as bandas que começarão? Atrasaram? É, atrasaram... cadê a caixa de guitarra que falta? ahh meu Deus.
Bem... foi mais ou menos assim até o start do evento. A chuva deu uma trégua o dia todo...
Por volta das 21:15 a Storm começa o dia mundial do rock 2010 na cidade da árvore que chora. Fez seu show impecável como sempre, libertando grandes versões do melhor heavy metal... Pila e Rubinho precisos como Bruce Lee. A Storm, no meu ver, não deve nada para bandas de heavy que já vi tocar por festivais e shows que andei. Força sempre Marquinhos! Com um pouco de atraso no palco 2, a Pretexto sobe com suas músicas já conhecidas pelo seu público fiel que estava lá pra assistí-los. O show foi comprometido por problemas técnicos... mas mostraram amadurecimento e continuaram até o fim enquanto ajeitávamos as coisas... e terminou tudo bem. Retornando ao palco 1, o bando dos Ladrões Engravatados roubaram a cena com uma performance pra lá de extraordinária de Flávio Guerra e seus cúmplices. Destaque para a música Pega Ladrão que deve estar no novo material dos caras, previsto para 2011. Ladrões é uma banda de Camaçari que evoluiu muito desde sua primeira aparição, superando espectativas de muitos que achavam que não daria certo... a prova foi o grande show que fizeram.
A Psicopop era a bola da vez, mas infelizmente não se apresentou alengando que as condições do palco 2 não estavam propícias para o show da banda. Fizemos o possível para que o show rolasse.. até propomos a eles tocarem no palco 1, após a sequência do evento, mas não rolou... tranquilo... próximas oportunidades virão e tenho certeza que melhoraremos onde erramos. De qualquer forma agradeço por terem ido lá. The Pivos, The Pivos, The Pivos... os caras estão com muita energia mesmo. Vieram e botaram pra quebrar... uma sonoridade peculiar, um punk rock justo sem folgas, regado a surf music e ska... um rock visceral que em alguns momentos me lembrou Motorhead (salve minha ignorância, rs). Valeu Sheeva, Kbóge e Bógus.
Na minha humilde opnião, o melhor show da noite foi o da Declinium!!! Oreah, Franco, Halisson e o velho Zé Raimundo entorpeceram seus fãs com os clássicos da banda. Foi um momento memorável... e o show aconteceu no palco 2 (onde tinha acontecido uns imprevistos) e conseguiram tirar uma sonzeira, emocionando muitos que ali estavam... a galera que assitia de perto ao show, pareciam adeptos de uma religião daquelas que cega o indivíduo. Não posso deixar de agradecer a Jair Oliveira que deu uma força na técnica do som, que tb valeu de molde paras as outras bandas que ainda se apresentariam no palco 2. Naquele corre corre que eu estava, sobe e desce, vai lá vem cá, fui parado por Dimmy Drummer (Vendo 147) que me perguntou: "E tu ainda vai tocar, né?"... eu disse: é!!! E foi o que aconteceu na sequência. O Clube de Patifes mostrou um show firme, com sua velha postura já conhecida de blueseiros do sertão, misturada com rockeiros da old school... em um momento lembro-me do rosto de um casal, que se emocionou ao ouvir a versão que fazemos de "Menino de Colo" - Trio Nordestino. Foi muito prazeiroso. Mas que é foda é, produzir e tocar... é foda!!! Agradecer tb a Rege Fx, que apesar de não ter tocado por motivos de força maior, ajudou muito na produção do evento juntamente com Flávio Guerra.
Giselda cada vez melhor... seu show está coeso e bem dirigido. Jailton e Diego estão de parabéns pela bela equipe que montaram. Maia na bateria é o charme da banda... sem contar que tem pegada. Flávio Carper e Deivison completam o time com grande estilo. Ericson Noise é um grande batalhador do rock e apesar de estar no fundo tocando bateria, está sempre à frente no corre pra fazer da Ultrasônica uma das futuras revelações da cena rocker de Camaçari... ainda conta com o virtuoso Oreah nas quatro cordas. O pessoal do Festival Feira Noise assistiu à todos os shows, e uma das bandas eleogiadas foi a Ultrasônica. Parabéns rapaziada! Fechando a noite, sobe a palco, com suas diversas influências, a antiga banda Infúria, hoje O Manto. Desde o começo do show dos caras, a galera pedia um dos sucessos da antiga banda: "Meu Ovo"... que acabou sendo a música de encerramento do show.
Foi uma noite que temos certeza, que muitos dos que estavam lá, não esquecerão.
Gostaria muito de agradecer a Secult, a Jorge Abelha e Anavalda pelo espaço maravilhoso, a Wilson da Brechó Discos e a Pastel de Miolos que estavam por lá, a Paulo Nieto, ao Dj Márcio pela iluminação, a Gil pelo empenho desde sempre e a todos que ajudaram com os alimentos entregues.
A Cooperarock agradece a todos os envolvidos nesse grande evento!!!
Um abração a todas e todos!!!
Vem aí o dia MUNICIPAL do rock em agosto... aguardem!!!
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